domingo, fevereiro 26, 2006

Relatos das primeiras impressões

A embaixada foi uma supresa muitíssimo agradável. Fomos recebidos pela minha colega/chefe de trabalho, Ana Liz, uma mexicana muito bonita e simpática que nos fez uma visita guiada às instalações. A arquitectura da casa é mesmo muito bonita e tem uma luminosidade fora do normal. Ainda não tenho fotos, mas assim que possa mostro-vos o meu local de trabalho.

Na embaixada encontra-se também a delegação do ICEP e, claro, a Câmara de Comércio de Portugal. Está na zona mais tranquila da cidade e tem um grande parque florestal à frente. :)

Durante a tarde começamos a nossa procura de casa. É muito difícil encontrar um T3 mobilado, mas lá descobrimos uma que nos agradou imenso, o único senão é mesmo o preço. Aqui as casas são muito mais caras que em Lisboa (a nossa zona mais cara) e o nível de vida também não fica abaixo do nosso (a não ser que comamos tacos a todas as refeições ;) ).

Na 6ªf fomos ver luta livre (com umas 20 pessoas da Bosch), algo típico e feito em família pelos mexicanos. É engraçado ver famílias inteiras (às vezes com crianças de colo) a entrar para a arena. Cá fora tendinhas vendem de tudo, desde máscaras e porta-chaves com os lutadores mais famosos a bebidas e comida.
Aquilo foi o que esperava, uns gajos a fingirem que magoam outros, a parte gira foram as acrobacias (tinham saltos/quedas para fora do ringue fenomenais) e a animação dos mexicanos (sempre aos berros e aos assobios).


No final, os amadores tiraram uma foto, reconhecem alguém? ;)


Depois seguimos com a mesma malta para uma discoteca, la Calle Ocho. Muito engraçada e diferente do que estamos habituados.

Tanto tinha música latina (salsa, merengue e afins) ao vivo, como passava a Hung Up da Madona e Love Generation. Depois apareceram ainda três bailarinas com roupas reduzidas e dançavam em cima de uma teia de ferro pendurada no tecto (uma espécie de actuação de circo acrobática, mas mais sexual).
Outra coisa que me fez confusão foi o modo escravizado como os empregados se tratavam (e eram tratados): estavam sempre à nossa volta, faziam-nos as bebidas (ainda que as garrafas estivessem mesmo à nossa frente) e trocavam o cinzeiro assim que era apagado 1 cigarro.
Os mexicanos beberam e beberam e no final tivemos uma conta de 30€ a cada um... custou. Aí conseguimos ver que nem todos vivem mal no México.

1 Comments:

At março 01, 2006 10:02 da tarde, Blogger ÁguaDiCoco said...

olé!! bem-vinda! vejo que já estás completamente ambientada à tua nova vidinha é só festas e comida boa...que sorte! beijo grande e a gente 'vê-se' por aqui...;)

 

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