segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Notícias

Aqui estou eu com mais notícias.
Na altura do post da "Primeira noite" não tinha conseguido colocar esta foto:

É a minha primeira refeição mexicana (tacos, como era esperado, de suadera, que é o mais parecido com a nossa carne "normal"), estava muito bom. O molho verde que vêm no prato é guacamole, feito de abacate e mais qualquer coisa que o torna mesmo picante. Já reparamos que este molho é uma espécie de base para qualquer refeição.

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Ainda não vos falei do meu horário de trabalho, será das 9h às 14h30, sim, é mesmo este, não, não há enganos ou erros de fusos horários... Como estamos dentro da embaixada e este é o seu horário, não há como fazer horas extraordinárias ;) (em princípio!)

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Continuamos no hotel. Já arranjamos casa, mas com a papelada toda que é necessária só nos devemos mudar, no mínimo, na 5ªf. Entretanto, lá vamos roubando a net ao Sheraton aqui do lado. Está mesmo a jeito.

A net só dá do meu lado do quarto (em frente ao sheraton), por isso tá tudo aqui muito juntinho.

Aqui podem ver as vistas da nossa penthhouse, até nem estamos mal:

Está sempre este smog. Olha-se para o ar e vê-se sempre qualquer coisa, nunca está límpido, transparente. É uma das piores partes desta cidade.

Fim de semana


Este sábado tivemos a nossa primeira festa em casa de mexicanos. Segundo nos disseram é muito normal haver festas em casas privadas e não se conhecer a maior parte do pessoal.
E como é que conhecemos mexicanos ao fim de 3 dias na cidade?
Pois esta era a festa de despedida de solteira de uma amiga da irmã da colega de MBA do chefe de um amigo do João. Sim, é mesmo esta a relação. Sim, nós tivemos a latar de aparecer! Correu tudo muito bem, apesar de no início nos sentirmos completamente penetras.

Nesta festa confirmamos o facto de haver mexicanos mesmo muito ricos. A diferença entre os mais ricos e os mais pobres é abismal. Eram quase todos do norte (Monterrey), todos muito bem vestidos (eu de t-shirt e calças de ganga, mas não faz mal, sou estrangeira...) eram altos e tinham a pele muito mais clara que o típico mexicano. Poderiam ser portugueses.

Então, tínhamos música, petiscos nas mesas e 2 pessoas a servir-nos as bebidas (tal como na discoteca, quando acabavamos vinham perguntar se queríamos mais alguma coisa. Surreal.). Estavamos num apartamento e havia imenso barulho, mas ninguém se parecia importar. Ás duas da manhã apareceram uns mariachis que tinham sido contratados. Um grupo de 5 ou 6 homens entra pela porta e começa a tocar. Espectacular! A festa só acabou horas depois, quando decidiram ir para uma discoteca. Nós terminamos a nossa noite por aqui porque já estavamos cansados.

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Este domingo fomos almoçar com o tal amigo do João que nos infiltrou na festa, o Pedro. Fomos comer ao restaurante "Casa Portuguesa", já imaginam o que era. Comi umas lulas recheadas que me souberam a caseiro, a português, a não mexicano. Estavam muito boas.
Aqui parece-me que as pessoas se alimentam muito mal, é só tacos, enchiladas e outros fritos, e tudo sempre muito picante. Ainda não vos tinha contado, mas há muitas barraquinhas na rua a vender tacos e milho e fruta e sumos de fruta. Acreditam que eles pões picante na fruta??? É incrível, parece que não sobrevivem sem aquilo. Os sumos de fruta são uma maravilha, acabadinhos de fazer (provei 2x o de laranja e ainda não tive reclamações estomacais :) )

Continuando o meu domingo, depois de almoço fomos até ao hotel do Pedro, o Inter Continental, ao 41º andar e tinha esta vista fantástica


Vê-se tudo muito bem porque aos domingos não há tanto trânsito. Senão o smog encobre toda a cidade.

A poluição é mesmo visível. Os carros têm 1000 anos e ninguém se preocupa com isso. Há mais de 40000 táxis e 3 milhões de carros na cidade...

domingo, fevereiro 26, 2006

Relatos das primeiras impressões

A embaixada foi uma supresa muitíssimo agradável. Fomos recebidos pela minha colega/chefe de trabalho, Ana Liz, uma mexicana muito bonita e simpática que nos fez uma visita guiada às instalações. A arquitectura da casa é mesmo muito bonita e tem uma luminosidade fora do normal. Ainda não tenho fotos, mas assim que possa mostro-vos o meu local de trabalho.

Na embaixada encontra-se também a delegação do ICEP e, claro, a Câmara de Comércio de Portugal. Está na zona mais tranquila da cidade e tem um grande parque florestal à frente. :)

Durante a tarde começamos a nossa procura de casa. É muito difícil encontrar um T3 mobilado, mas lá descobrimos uma que nos agradou imenso, o único senão é mesmo o preço. Aqui as casas são muito mais caras que em Lisboa (a nossa zona mais cara) e o nível de vida também não fica abaixo do nosso (a não ser que comamos tacos a todas as refeições ;) ).

Na 6ªf fomos ver luta livre (com umas 20 pessoas da Bosch), algo típico e feito em família pelos mexicanos. É engraçado ver famílias inteiras (às vezes com crianças de colo) a entrar para a arena. Cá fora tendinhas vendem de tudo, desde máscaras e porta-chaves com os lutadores mais famosos a bebidas e comida.
Aquilo foi o que esperava, uns gajos a fingirem que magoam outros, a parte gira foram as acrobacias (tinham saltos/quedas para fora do ringue fenomenais) e a animação dos mexicanos (sempre aos berros e aos assobios).


No final, os amadores tiraram uma foto, reconhecem alguém? ;)


Depois seguimos com a mesma malta para uma discoteca, la Calle Ocho. Muito engraçada e diferente do que estamos habituados.

Tanto tinha música latina (salsa, merengue e afins) ao vivo, como passava a Hung Up da Madona e Love Generation. Depois apareceram ainda três bailarinas com roupas reduzidas e dançavam em cima de uma teia de ferro pendurada no tecto (uma espécie de actuação de circo acrobática, mas mais sexual).
Outra coisa que me fez confusão foi o modo escravizado como os empregados se tratavam (e eram tratados): estavam sempre à nossa volta, faziam-nos as bebidas (ainda que as garrafas estivessem mesmo à nossa frente) e trocavam o cinzeiro assim que era apagado 1 cigarro.
Os mexicanos beberam e beberam e no final tivemos uma conta de 30€ a cada um... custou. Aí conseguimos ver que nem todos vivem mal no México.

A primeira noite

Pois é meus caros, finalmente dou notícias. Já aconteceu tanta coisa que não sei por onde começar.
Chegámos já com um bocado de atraso, 19h depois de sair do Porto! Acho que consegui ver os filmes todos que passavam no avião (praí uns 6...). Depois de 45 min de espera pra passarmos na alfândega, qual não foi a minha surpresa quando reparei que a minha mala não tinha chegado... 15min depois de esperar que a senhora da British Airways me desse atenção, ficou confirmado que a minha mala se tinha perdido e que só chegaria na 6ªf. Assim aconteceu.




Ao chegarmos à saída tínhamos o Nuno (que tinha vindo noutro voo), dois rapazes da Bosch (um deles é o Allan, na foto, futuro chefe do João) e o meu presidente à nossa espera. Saudações feitas, seguimos para o hotel com o pessoal da Bosch. Lá a nossa reserva não aparecia... mas arranjaram-nos um quarto sem problemas.

Como chegamos ao início da noite (horas locais), o pessoal da Bosch convidou-nos para jantar. Fomos a uma restaurante típico, onde não faltaram os mariachis, os tacos e, claro, a tequilla. Confirmaram-se as minhas suspeitas: é tudo muitíssimo picante, mas muito bom.

Aqui têm uma foto do restaurante (reparem na quantidade de sombreros pendurados no tecto):


Os mexicanos são mesmo uns pinga-amores. Os tais mariachis estavam a tocar para uma mesa de homens em que um deles tinha sido abandonado pela sua amada. Então estavam eles a cantar músicas para um telemóvel pousado no centro da mesa (a ex-namorada estava do outro lado!) . Só visto! (mas aqui vai a foto pra perceberem melhor, o que aparece em primeiro plano é o Fernando, também da Bosch)



Era já uma hora (7h da matina pró corpo e mente) quando nos fomos deitar.

Ás 10h parecia que tínhamos dormido imenso. Levantamo-nos e seguimos para a embaixada.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Ai, ai, ai...

O icep não perde uma hipótese pra demonstrar a sua competência...

Toda a gente já sabe com quem vou pra DF, o João Guimarães e o Nuno Vieira. No entanto, o icep teima em não fazer as ligações óbvias entre nós.
Em primeiro lugar, o processo do joão guimaraes vai atrasar-se, pelo que nao deverá ir connosco na proxima 4ªf (mas com o icep nunca se sabe!)
Agora, o mais incrível, é o facto de eu ir no mesmo dia que o nuno, mas em voos diferentes!!! Sim, partimos os dois dia 22, eu passo em Lx e Londres, ele vai a Frankfurt... Será que arranjar 2 viagens no mm voo era pedir demais???? É que ainda são 18h de viagem...

Ai, ai, ai...

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Jantar no Cão Que Fuma


Ontem deve ter sido, efectivamente, o meu último jantar com pessoal C9. Aqui fica a foto!
Agradeço, aos intervenientes, a companhia. Foi rir até doer as bochechas...
Acabamos por parar no Café-concerto do Rivoli. Muito bom!

Boa viagem, Mónica!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Quase de partida

Agora sim, é a sério.

Recebi finalmente o ansiado telefonema. Dia 22 lá vou eu pra Mexico DF.
25 milhões aguardam-me... e os restantes 81 milhões também, pois faço questão de conhecer as maravilhas deste país.

Chegou a altura de me despedir. Já o faço há mais de um mês...
Agora é vez do "até qualquer dia!".