Puebla, Cuetzalan (Fim de Semana XL)

No fim de semana anterior (18 a 21 de Marco) resolvi embarcar sozinha numa aventura.

Aqui foi feriado na 3ª e na 2ª a Câmara fez ponte, por isso dispunha de 4 dias para passear. Eles, Nuno e João, tiveram que trabalhar na 2ª, assim, depois de ponderar os prós e contras da viagem, decidi sair da DF (Distrito Federal do Mexico).

Escolhi a cidade Puebla, a 2 horas de DF. E não poderia ter escolhido melhor. Mal cheguei dirigi-me a um posto de informação turística onde me informaram onde poderia dormir (sim, vim sem sequer ter reservado qualquer coisa, na internet dizia que estavam cheios... mas imaginei que haveria sempre lugar para mais um...e assim foi), como chegar lá, onde comer, enfim... tudo o que precisava. :)

Encontrar o hostel foi muito fácil. Sugeriram-me um percurso a fazer e tudo correu às mil maravilhas. O dormitório, ocupado segundo o site, esteve vazio! eheheh

O nome das ruas eram como coordenadas (p.e., o hostel estava no cruzamento da 6Norte com a 18 Oriente... parece fácil, mas acreditem que complica as coisas... eu, que até acho que me oriento bem, vi-me perdida por algumas vezes. Depois havia a situação em que de um lado e rua era 6Norte e do outro já era a 6Sul... uma emoção a cada esquina).

Tentei, então, chegar ao Convento de Sta Mónica, sugerido nos guias e pelo hostel. Depois de tropeçar numa igreja (havia imensas), lá consegui mudar o rumo e encontrar o tal convento.

Apesar de pequenito tinha coisas engraçadas como as paredes, que eram de Talavera (uma espécie de azulejo típico desta cidade), e um jardim muito bonito (também nao consegui carregar a foto pró blog). Dentro do convento havia umas passagens secretas e uns quadros interessantes.

Em frente, uma loja de Talavera, pronta a receber os turistas que passavam:

Segui para o ExConvento de Sta Rosa, este sim, grandioso e cheio de histórias espectaculares. Era um convento de clausura, por isso, quem entrava já não saía mais. Conseguia-se ver os quartos minúsculos das freiras, a separação entre freiras e noviças, os quartos para onde íam mulheres de classe alta que tinham maus pensamentos (tinha uma cama de madeira e uma coroa de espinhas, para colocarem quando tivessem pensamentos pecaminosos), o local onde as freiras ouviam a missa (virado para a igreja, mas com uma parede no meio para não se sentirem tentadas)...

Este convento tinha também um museu com as coisas características das várias regiões do estado de Puebla. (Queria colocar algumas fotos, mas nao estou a conseguir...)

Entre outras atracções, é nesta cidade que se encontra a "capela mais bonita da América Latina". De facto era impressionante,

estilo barroco, desenhada por um arquitecto espanhol, quase toda banhada a ouro.

A catedral cá do sítio Fui visitar o El Parián, um mercado de artesanias famoso, o bairro das artistas, cheio de cafés e de movimento e segui para um restaurante recomendado pelo hostel, La Nostalgia. Era pequeno e não tinha clientes, apenas os donos a jantar. Queria comer algo típico, sugeriram Mole Poblano, frango com um molho maravilhoso feito de chocolate, amendoins, pimentos e especiarias. Adorei! Pena não ter ficado com a receita...

Já no hostel, como não queria ficar sozinha o resto dos dias, resolvi meter conversa com umas mexicanas que também estavam aí hospedadas. Descobri que também iam visitar uma cidade que eu queria ver, Cholula, mas que antes ainda iam a Cuetzalan. Desta última já tinha ouvido falar, mas não fazia ideia do que tinha. Resolvi ir com elas, pois não tinha nada planeado para os 3 dias que se seguiam.

Depois de 4 horas de viagem, lá chegamos a Cuetzalan, uma aldeia no cimo de uma montanha. As vistas eram espectaculares, só montanhas verdes e um sol magnífico. Do hotel, fica a foto de um dos quadros que estavam em exposição

Tinha umas cores espectaculares. É alusivo à celebração do dia dos Mortos (dia de grande festa para os mexicanos).

Passeámos pela aldeia ... e depois fomos até uma das cascatas havia ali na zona. Caminhamos imenso e no final não se via cascata nenhuma, apenas esta espécie de rio/lago

... mas valeu a pena.

Na 2ªf levantamo-nos às 6h da manhã para aproveitarmos bem o dia e não sofrermos muito com o calor. Fomos visitar umas pirâmides aztecas

depois fomos até às grutas Aventura, onde descemos 160m. Estavam espectaculares. Nao tirei fotos porque já estava a ficar sem bateria e nao tinha levado carregador... :( Mas a máquina lá se aguentou até 3a.f.